Pelo menos seis terreiros de umbanda em Maracanaú, na Região Metropolitana de Fortaleza, encerraram atividades ou sofreram ameaças, em apenas uma semana. Quatro locais foram fechados, enquanto outros dois, nos conjuntos Timbó e Jereissati I, receberam ordens para encerrar rituais por grupos criminosos que dominam a região.
Os episódios ocorreram entre 20 e 26 de setembro de 2025, e foram relatados por movimentos sociais, religiosos e culturais à Secretaria Estadual da Igualdade Racial (Seir) e à Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS). A informação foi divulgada na edição desta quarta-feira (1º) do jornal O Povo.
Em cada um dos locais ameaçados, frequentados por 30 a 40 pessoas, líderes religiosos optaram pelo silêncio por medo de retaliações. As ameaças foram feitas presencialmente, por ligações telefônicas ou por aplicativos de mensagem.
De acordo com relatos, os criminosos exigiram a suspensão imediata das celebrações, realizadas semanalmente, sob ameaça de ataques. A Delegacia de Repressão aos Crimes por Discriminação Racial, Intolerância Religiosa ou Orientação Sexual (Decrin) deve assumir as investigações.
Fonte: Jornal o Povo.


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